E me indagas, ó preta
dos meus joelhos em calos
no dia-a-dia de nossa vida
desse dobrar de meus olhos
que embranquece minh’alma...
Quem afortaleza esta pulsar de raiva
quando já foi tomado de assalto
pelo medo
em dizer “não”?
E me pedes minha consciência
qual espada. Qual adaga úmida,
o meu corpo. E eu
dou risadas
de teus desejos,
ou de meu coração dobrado
- amorosamente como fera.
Espera,
que a tarde é pálida
e massacra nosso riso.
Somos botões sedentos
na penumbra
que nos agasalha
em nossos segredos.
Grande amigo, vez em quando passo por aqui para beber um pouco desse verbo. Que a fonte não seque enquanto houver sede.
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