e o céu bailando
estrelas solitárias
A montanha que avisto
longe em sua face escura
acoita um horizonte
sombrio
onde sonhos cadentes
riscam de giz
meu olhar inquieto
Eu não estou só.
Um bando de morcegos
zanzam pelo céu
tapando as estrelas,
o som de atabaques
em algum lugar
atrás de mim ecoa
ancestrais cânticos
ícones de vida
e de luta contra
o Pesadêlo que
ainda ronda
nossos caminhos
Sou um homem
que há séculos
grita o meu ser
em genocídio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário